Foi boto, sinhá! [Tajá-panema]

(Waldemar Henrique e Antônio Tavernard)

Tajá-panema chorou no terreiro
Tajá-panema chorou no terreiro
E a virgem morena fugiu pro costeiro

Foi boto, sinhá
Foi boto, sinhô
Que veio tentá
E a moça levou
E o tal dancará
Aquele doutô
Foi boto, sinhá
Foi boto, sinhô

Tajá-panema se pôs a chorar
Tajá-panema se pôs a chorar
Quem tem filha moça é bom vigiá!

Tajá-panema se pôs a chorar
Tajá-panema se pôs a chorar
Quem tem filha moça é bom vigiá!

O boto não dorme
No fundo do rio
Seu dom é enorme
Quem quer que o viu 
Que diga, que informe 
Se lhe resistiu
O boto não dorme 
No fundo do rio...