Tempos de covardia

(Sonekka e Elder Braga)

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Ando pelas travessas da paulista
Relembro suas certezas e promessas
E aquela gentileza populista
Juras eternas, carícias expressas

Vivo bem sem sua agonia
E sei que enquanto ando por aí
Você assim - todo dia espera
O dia todo o fim de todo dia

Nesses tempos de covardia
Foi bom eu parar de viver
A solidão de sua companhia

Peço um café como sempre eu fazia
Pra acordas depois da noite discutindo
Noto que hoje ele não me dá azia
E que às vezes não se ter o amor é lindo

Sigo andando e meus olhos molhados
Lembrar você me faz arder
E invejar casais de namorados
Mas que já não pode me prender

Nesses tempos de covardia
Foi bom eu parar de viver
A solidão de sua companhia