Eu, hein, Rosa!

(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)

Eu, hein, Rosa!
Se manca
Segura essa banca
De escrupulosa
Eu, hein, Rosa!
O meu jogo é na retranca
Área muito perigosa

Você parecem que nem lembra mais
De tempos atrás
A tua figura era vergonhosa
Eu me reparti
Querendo reconstituir
A quem hoje me
Vira o rosto assim
Mas eu nem me abalo
Você vai cair do cavalo
Quando precisar de mim

Eu, hein, Rosa!
Vem mansa
Porque a contradança
É mais audaciosa
Eu, hein, Rosa!
Apelar pra ignorância
É uma coisa indecorosa

Acho que estou é forçando demais
As cordas vocais
Você não merece um dedo de prosa
E pra resumir
Faço questão de conferir
Se se quebra ou não
Um vaso ruim
Saia no pinote
Senão vai ser de camarote
Que eu vou assistir seu fim