Correndo atrás

(Marina Lima e Antonio Cícero)

Essa cidade
Muda os seus sinais
Bem mais veloz
Que o meu coração de mortal
Correndo atrás
Sempre, sempre atrás
Tudo entre nós
Quase que é banal
Se não é mais
Por não olharmos prá trás
Nessa cidade
Nem cabe saudade
Nossos sentimentos
Talvez verdadeiros
Numas também ferem
E querem chegar lá
Lá onde nada é cópia

Lá onde tudo é luxo

Lá onde reina a calma

Onde manda a volúpia

Correndo atrás
Sempre, sempre atrás