Apoteose ao samba

(Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola)

Samba, quando vens aos meus ouvidos
Embriagas meus sentidos
Trazes inspiração
A dolência que possuis na estrutura
É uma sedução
Vai alegrar o coração daquela criança
Que com certeza está morrendo de paixão

Samba cantado por muitos ares
Atravessaste os sete mares
Com evolução
O teu ritmo quente
Fica ainda mais ardente
Quando vem da alma de nossa gente

Eu quero que sejas sempre
Meu amigo leal
Não me abandones não
Vejo em ti o lenitivo ideal
Em todos os momentos de aflição

És meu companheiro inseparável de tradição
Devo-lhe toda gratidão
Samba eu confesso, és a minha alegria
Eu canto pra esquecer a nostalgia